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Falar de Design é algo até meio traumático para muitos designers. É até normal você ainda encontrar algumas pessoas achando que o designer é somente o cara que sabe desenhar, o menino do Photoshop, o cara que faz uns logotipos, que cria sites, etc.

Acho que você já está entendendo onde quero chegar. Né?

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Bruno Leão, Business Designer aqui da Ensaio de novo, pra te falar que...

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Design não se limita ao aspecto estético das coisas. Design é literalmente tudo e todos. Sou suspeito por ser designer, óbvio. Mas minha melhor definição para design sempre foi: “Percebemos, imaginamos, criamos e solucionamos e, se estivermos bem dispostos a ir longe, inovamos. Quem? Nós, os designers? Também, mas estou falando de todos os seres humanos”.

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Wow, que poético, não? Pois é, até para poesia, talvez seja preciso pensar como um designer.

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O design é sobre sentir, empatizar, é o acesso ao criativo de verdade, ao emocional, ao humano. É o toque em tudo que está em volta de um desafio ou de uma necessidade de uma ou um coletivo de pessoas.

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Design, em sua tradução, já leva alguns significados. Uma das que eu mais gosto é PROJETAR, mas também podemos encontrar palavras como DESENHAR, DESIGNAR, ESBOÇAR, DESTINAR, MODELAR, ESQUEMATIZAR, e por aí vai.

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Voltando ao trauma citado, é importante ressignificar. Criar um novo design ao designer. Talvez nem seja novo, talvez seja o mesmo, aliás, provavelmente o mesmo eu diria.

 

 

Mas o grande desafio; e olha só, que ótimo poder ter mais um grande desafio sendo um DESIGNER; provavelmente seja evidenciar o quão importante é essa prática para a sociedade, o quanto a gente já encontra ela meio que colada em profissões até tradicionais, e até arriscaria, mais respeitadas.

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Esses dias me perdendo pelo linkedin vi um Laboratório de Design Jurídico. Pois no fim, em suas próprias linguagens, não é muito difícil perceber uma jornada de descoberta > ideação > protipagem > experimentação dentro dos mais diversos casos de um Advogado.

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Um médico, além de todo seu estudo e conteúdo acadêmico, ainda precisa entender profundamente o ser humano e seus diagnósticos para, e aqui me arrisco, fazer o design de um tratamento, certo? O projeto ou planejamento de uma cirurgia, ou até mesmo, como manter em pé seus próprios consultórios, como empreender.

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Eu poderia ir, de profissão em profissão, encontrando pontos onde todos nós precisamos ser designers.

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Quem sabe resgatar essa reflexão, não ajude nós designers, que escolhemos trabalhar como designers, a nos valorizar e com isso, conquistarmos a valorização que nos é tão almejada!

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É bom demais ser Designer.