O RH é uma área valiosíssima dentro de uma empresa. Mas há sempre a tendência de se primeiro eu desenvolver o produto que a sua empresa vai vender, criar um fluxo financeiro bacana e depois aqueço um fluxograma dinâmico para área de vendas e marketing… pronto! Minha empresa está criada #sqn.
E a gestão de pessoas?
Aí está o furo da sua empresa, seu calcanhar de Aquiles e o iceberg do seu Titanic.
Gestão de pessoas não é fácil. Não, não é e nunca vai ser… pois é o único capital dentro da sua empresa que é imprevisível, que tem forma e pensamento próprio e que você não consegue fazer ou desfazer com um simples comando de CTRL+ Z.
Nosso papel como área de Gente é ser o grande detentor de aprendizagem, inovação, agilidade, utilidade e, claro, transformar tudo isso em cultura. É essa área que determina e cria qual é a cultura da empresa, logo ela se faz decisiva e essencial para a existência da corporação. Muito se fala na necessidade de o RH ser estratégico, mas o que de fato é isso?
Ser um RH estratégico não é necessariamente sentar do lado do C-LEVEL ou boarding de uma companhia, ser ouvido e participar ativamente da construção das metas da companhia.
Isso é consequência.
Ser um RH estratégico é atuar organicamente no crescimento do negócio. Se envolvendo de forma natural as metas da companhia.
É aquele que ajuda a empresa a executar a sua estratégia através da implantação da cultura. Participar da formulação da estratégia é consequência, ou seja, ser chamado para "a mesa" e algo que acontecerá cada vez mais e mais.
O RH de pensamento estratégico deve:
Entender e se conscientizar da realidade e do business da companhia;
Entender como ele pode ajudar a empresa a ir para o lado certo e rumo a essa realidade com metas bem definidas;
Alinhar e atuar, consolidando todos os seus esforços para esse rumo.
Tornar tudo isso ágil;
E cuidar de pessoas.
Repito: cuidar de pessoas, pois são elas que caminham junto para essa realidade anual.
O RH estratégico deve fazer tudo o que ele já faz com todo o seu ferramental, mas de maneira alinhada com o business da empresa. O RH deve entender mais do que as outras áreas o que a empresa deseja para aquele ano.
Mas onde entra a inovação? Gosto de entender a inovação não como uma nova idéia, mas como uma estratégia disruptiva.
Que rompe com todo e qualquer status quo dentro de uma companhia ou de uma área. Por muito tempo assisti aos CEOs reclamarem que o RH chega com idéias mirabolantes e que não estão alinhadas com o plano da empresa.
A inovação não é ideia mirabolante. Inovação é uma estratégia que rompe com o estado atual das coisas. Tudo o que é estratégia é feita de forma organizada e alinhada.
CRQ — Catalisar, Romper e Questionar…
São as áreas que questionam o status quo, são as áreas que vão manter a empresa viva, pois provocam mudanças profundas de como as coisas sempre deveriam ser. É simplesmente desafiar o plano, tomando uma uma atitude e observar como essa atitude catalisa o meio.
O papel do RH é ser o guardião do CRQ, promovendo não só ações dentro da companhia que permeiam esse caminho, mas de trazer a idéia de pensamento crítico de todas as áreas através da formação desses indivíduos para o mundo.
Trazer pensamento crítico é simplesmente solucionar problemas através da lógica e racionalização de forma prática.
Não existe fórmula mágica para inovar, existe apenas questionamento!
E aí, vamos questionar o seu RH juntos?
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